domingo, 3 de outubro de 2010

Para pensar. Por Luis Fernando Veríssimo


"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar

um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Back in rose.

Caraca. Criei um blog para voltar a escrever, e após três meras postagens, já o abandonei novamente. Humm. Não tá certo. Por isso, declaro que a partir de hoje, farei postagens minimamente semanais, com pensamentos e inquietações.

domingo, 6 de dezembro de 2009

That's all we need.


Não importa o que aconteça, e pode até parecer tolice da minha parte, mas não consigo deixar de acreditar no verdadeiro amor.
Pode ser o amor de muitos anos, ou mesmo de um final de semana. Mas ele existe.
Vem como flashes, que iluminam nossas vidas por um certo tempo, e assim como surgiram... somem.
Pode se apresentar de várias maneiras: um olhar, um sorriso, um afago... Pode devastar, ou destruir, vir aos poucos ou chegar chegando. Pode ser próprio, materno, fraterno, romântico, amistoso. mas é sempre amor... O amor que move montanhas, nos impulsiona a querer tansformar o mundo ou a nós mesmos!
Acho que mais do que tudo, este incrível sentimento serve para lembrar a nós mesmos de que SIM, estamos VIVOS e portanto, devemos VIVER! Muito mais do que planejar, colocar em ação nossos desejos e pensamentos!
E o mais incrível de tudo, é que para sentir tuuuudo isso... Nos resta apenas estar disposto. A se entregar, a se envolver, a confiar, acima de tudo, a demonstrar o seu verdadeiro "eu".
E no final, mesmo que você caia, se machuque, você perceberá que valeu a pena.
Sim! Pode não ter tido o desfecho que você julgou apropriado... Mas você VIVEU, amadureceu, se tornou mais humano, teve experiências incríveis e com certeza inesquecíveis, que levará com você por toda a vida! Hora de juntar seus caquinhos, redecorar sua alma, organizar sua mente, amar a si mesmo, e mais do que isso... Amar o amor.